3 FATORES FARãO BITCOIN ATINGIR US$ 150.000, DIZ BANCO DE WALL STREET
Investing.com - O preço do bitcoin hoje, 7 de maio, estava ao redor dos US$ 64 mil no início da tarde, uma alta de 1% nas últimas 24 horas, depois de atingir a máxima de US$ 65.625 ontem.
"Os investidores questionam se nossa perspectiva para o preço de bitcoin em US$ 150.000 mudou e se a recente correção de preço afetou nossa confiança", afirmaram os analistas em um relatório de segunda-feira. Eles adicionaram: "Estamos ainda mais confiantes em nossa posição em relação ao bitcoin".
Em sua análise otimista, destacaram os significativos fluxos para ETFs de bitcoin, que já representam metade do volume total projetado pelo Bernstein para 2024.
"A introdução dos ETFs de bitcoin foi extremamente bem-sucedida, e antecipamos que a demanda continuará robusta, graças a uma maior alocação de ativos em bitcoin por parte de bancos privados, gestores de patrimônio, fundos de pensão e fundos soberanos", comentaram os analistas, esperando aproximadamente US$ 70 bilhões em novas entradas entre 2024 e 2025.
Recentemente, a preocupação dos investidores com os vários dias de retiradas dos ETFs de bitcoin foi amenizada pelo Grayscale bitcoin Trust, que registrou entradas pela primeira vez em semanas.
Os analistas do Bernstein também enfatizaram as novas normas do Conselho de Normas de Contabilidade Financeira sobre criptomoedas como outro fator que eleva o interesse corporativo no bitcoin.
Outro ponto positivo observado pelo Bernstein foi a forte demanda por compras diretas de bitcoin à vista, ajudando a balancear as saídas recentes de ETFs.
Adicionalmente, mencionaram que a recente redução pela metade do bitcoin não teve um grande impacto na atividade de mineração de criptomoedas.
"Em suma, a demanda robusta por bitcoin e a disciplina continuada no ciclo de mineração estão permitindo que o entusiasmo em torno do bitcoin persista por mais tempo desta vez", concluíram os analistas.
Não só o Bernstein, mas também analistas do Standard Chartered (LON:STAN) projetaram recentemente um alvo de US$ 150.000 para o bitcoin, esperando alcançá-la ainda este ano.
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Rali do bitcoin com ETFs acabou?
O valor do bitcoin mais que dobrou desde o lançamento dos fundos negociados em bolsa (ETFs) nos EUA em janeiro. A introdução desses veículos regulamentados elevou a criptomoeda a um novo pico, com uma onda de compras intensas.
Entretanto, análises da Kaiko Research indicam que o mercado talvez tenha reagido exageradamente ao entusiasmo inicial, pois houve uma retirada expressiva de investimentos em ETFs de criptomoedas na última semana.
No início de abril, tanto a entrada de recursos nos ETFs quanto a valorização do bitcoin desaceleraram. Na semana anterior, o iShares bitcoin Trust da BlackRock (NYSE:BLK) registrou sua primeira retirada diária de US$ 37 milhões após 71 dias de captações contínuas.
Porém, na sexta-feira, a situação se inverteu, com significativas movimentações para vários ETFs, incluindo o GBTC da Grayscale. Atualmente, o fundo IBIT da BlackRock apresenta um volume de ativos próximo ao GBTC. Os analistas da Kaiko atribuem essa retomada nos fluxos aos recentes dados de emprego nos EUA, que geraram especulações de possíveis reduções nas taxas de juros pelo Federal Reserve.
A competição global entre ETFs está intensificando. Na semana passada, três gestores de ativos da China continental — Bosera Asset Management, Harvest Global Investments e China Asset Management — lançaram ETFs de bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) em Hong Kong.
No primeiro dia de negociação, foi registrado um volume de US$ 12,7 milhões em pares com dólares de Hong Kong, renminbi e dólares americanos. Embora modesto em comparação aos US$ 4,6 bilhões movimentados pelos ETFs americanos em seu lançamento, o volume destacou a escala menor do mercado de ETFs de Hong Kong.
"Curiosamente, o ETF de bitcoin da ChinaAMC foi o que mais movimentou, apesar de sua taxa mais alta de 99 pontos-base. Os ETFs de ETH representaram 23% do volume total do dia, enquanto o BTC predominou com 77%", relatou a Kaiko.
Na região Ásia-Pacífico, a busca por exposição às criptomoedas permanece alta. Segundo os últimos formulários 13F submetidos à SEC, um gestor de ativos de Hong Kong é agora o maior investidor do fundo IBIT da BlackRock.
Embora os investimentos diretos em ETFs de criptomoedas tenham esfriado, o interesse em tokenizar ativos reais (RWA) continua a crescer. Na última semana, o fundo BUIDL da BlackRock ultrapassou o BENJI da Franklin Templeton, tornando-se o maior fundo de títulos do Tesouro dos EUA tokenizados, com a Ondo Finance movimentando US$ 95 milhões para o fundo.
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