ALERTA: 4 FATORES PODEM GERAR COLAPSO NOS MERCADOS, SEGUNDO ANALISTAS

Investindo.com - Em um relatório recente, os analistas da Capital Economics destacaram quatro riscos que podem gerar uma turbulência iminente nos mercados.

Em primeiro lugar estão as tensões atuais no Oriente Médio, que podem perturbar o mercado de energia. Mesmo com a intensificação do conflito entre Israel e o Hamas, o preço do petróleo Brent, referência mundial e para a Petrobras (BVMF:PETR4), não registrou um aumento significativo desde meados de março.

"Além disso, a volatilidade implícita nas opções de petróleo continua baixa pelos padrões históricos. E, embora as reversões de risco tenham crescido no início de abril, esse aumento foi posteriormente revertido", complementaram.

O segundo risco apontado é a persistência da inflação, mesmo com o anúncio do Federal Reserve na última reunião de política monetária de que as taxas de juros não subiriam este ano. "Como observamos em 2022 e 2023, e até mesmo no último mês, aumentos rápidos nas taxas de juros reais podem pressionar os preços dos ativos. Uma postura mais hawkish [rígida] do Fed também poderia trazer nova volatilidade aos mercados de títulos", analisaram.

O terceiro risco vem do aumento do valor da moeda da China, com uma possível depreciação gerando volatilidade nos mercados de câmbio. "Com o renminbi mantendo uma paridade de fato com o dólar americano, enquanto outras moedas depreciaram, sua valorização foi notável em termos ponderados pelo comércio. Uma mudança de estratégia das autoridades chinesas para desvalorização provavelmente causaria mais volatilidade nos mercados cambiais", explicaram.

Por fim, a dívida dos EUA continua sendo um risco para a estabilidade financeira, especialmente porque não se observa uma melhora na gestão das finanças públicas. "Nenhum dos candidatos à presidência parece inclinado a sanar as finanças públicas. Se a política fiscal continuar no caminho atual, é possível que os EUA enfrentem a reação dos 'vigilantes do mercado de títulos', elevando os prêmios de risco em geral, não apenas para os títulos do Tesouro", alertaram os analistas.

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Morgan alerta para cenário macro “incerto”

A economia dos EUA continua apresentando sinais mistos, gerando volatilidade nos mercados de ações e de títulos.

Recentemente, estrategistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) apontaram que se espera uma alternância no mercado entre cenários de "pouso suave" e "ausência de pouso" dada a fase atual de fim de ciclo.

Eles observam que a continuidade de dados econômicos inconsistentes deverá sustentar essa volatilidade, exemplificada pela atividade do mercado na última semana.

De modo específico, os dados do Índice de Custo de Emprego e os componentes de preços dos índices ISM de Manufatura e Serviços superaram as expectativas. Por outro lado, o último relatório sobre o mercado de trabalho (payroll), o índice de Confiança do Consumidor da Conference Board e as leituras gerais do ISM ficaram abaixo do esperado.

"Em nossa visão, essa incerteza recomenda uma estratégia de investimento que se adapte à volatilidade na liderança do setor e nos fatores de mercado entre esses cenários possíveis. Sugerimos um equilíbrio entre cíclicos de qualidade (que tendem a superar em cenários de 'não pouso') e crescimento de qualidade (preferíveis em um cenário de 'pouso suave')", explicaram os estrategistas do Morgan Stanley.

A recente reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) ocorreu sem grandes surpresas, conforme mencionado pelo gigante de Wall Street, com o presidente Powell mostrando cautela quanto à previsão do primeiro corte de taxa devido aos dados recentes de inflação, mas descartando a possibilidade de um aumento iminente das taxas.

Os mercados agora aguardam ansiosamente o relatório do índice de preços ao consumidor (IPC) de abril, em 15 de maio, que será decisivo para as futuras decisões de política monetária.

No âmbito do consumo, observa-se uma divisão, com a classe alta mantendo seus gastos enquanto a classe baixa mostra uma atividade mais retraída.

Com a busca por opções mais acessíveis entre os consumidores de baixa renda, as empresas têm enfatizado o "valor". O Morgan Stanley destaca que as menções a "valor" durante as teleconferências de resultados do setor de bens de consumo discricionário estão em níveis recordes, com o desempenho das ações após os relatórios (0,2%) alinhado com a média do setor (0,3%).

"Consideramos o setor de bens duráveis como potencial beneficiário frente à desvalorização nas categorias discricionárias. Recentemente, as revisões de lucros dos bens duráveis em relação aos bens de consumo discricionários mostraram uma tendência de alta, sugerindo um melhor desempenho relativo daqui para frente", concluíram os estrategistas.

"Acreditamos que priorizar o setor de bens essenciais em detrimento do discricionário faz sentido neste contexto e no ambiente atual de fim de ciclo", adicionaram.

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