IBOVESPA SOBE 1,54% COM DADOS DE INFLAçãO NO BRASIL E NOS EUA

O Ibovespa fechou em alta de 1,54% nesta sexta-feira (26). Após a inflação nos Estados Unidos estar dentro das expectativas, o mercado se animou com esperanças de um início de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro. Além de um aumento menor do que o esperado no IPCA-15 no Brasil.

  • Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

O Ibovespa fechou a 126.563,45 pontos, acumulando avanço de 1,15% na semana. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 126.826,13 pontos. Na mínima, a 124.650,92 pontos. O volume financeiro no pregão somou R$ 16,74 bilhões.

O dólar fechou em forte queda frente ao real nesta sexta-feira (26), interrompendo uma série de ganhos semanais, conforme dados de inflação norte-americanos em linha com o esperado.

A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,94%, a R$ 5,1168 na venda. A maior a desvalorização em uma semana e o patamar de encerramento mais baixo desde 11 de abril (5,0908).

Ante a última sexta-feira, o dólar caiu 1,58%, interrompendo sequência de quatro fortes ganhos semanais consecutivos, período em que havia disparado cerca de 4%.

O índice PCE de preços, subiu 0,3% em março, informou o Departamento de Comércio dos EUA nesta sexta-feira (26).  O valor do PCE ficou dentro das expectativas previstas pelos economistas consultados pela Reuters. Nos 12 meses até março, a inflação aumentou 2,7%, depois de avançar 2,5% em fevereiro.

“A inflação do PCE em março foi forte, mas não tão ruim quanto se temia após a grande surpresa positiva nos dados trimestrais”, informou o Bank of America em relatório a clientes.

Na véspera, dados mais fortes do que o esperado da inflação medida pelo PCE no primeiro trimestre levaram muitos participantes do mercado a adiar as apostas do primeiro afrouxamento do Fed para novembro ou até dezembro. Mas, com o alívio desta sexta-feira, operadores atrelados estão prevendo uma primeira redução em setembro, segundo dados do LSEG.

Essa precificação, no entanto, segue muito mais conservadora do que a previsão predominante no final do ano passado de que o Fed começaria a afrouxar a política monetária já em março.

“Na realidade, a leitura do PCE deve apenas confirmar a recalibragem das expectativas que ocorreram em abril e agora apostam que o início do ciclo de cortes de juros só irá acontecer no final do ano e provavelmente será mais tímido”, disse Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.

No Brasil, dados de mais cedo mostraram que o IPCA-15 subiu menos do que o esperado em abril. A queda nos custos de transportes compensando o peso dos preços de alimentos, levou a taxa a ficar abaixo de 4%.

2024-04-26T22:46:43Z dg43tfdfdgfd